O termo Comfort Food ganhou reconhecimento maior na última década, porém foi cunhado a primeira vez em 1966 pelo Jornal Palm Beach Post (Estados Unidos). Ele remete à comida afetiva, que gera sentimentos e lembranças de bons momentos.
O grande responsável por termos estas experiências é nosso sistema límbico que tem o poder de conectar informações de aroma e sabor (além de outras) com experiências vividas. Por exemplo, o cheiro de bolo de banana assando na casa de nossa vó ou o dos temperos usados por nossa mãe na infância.
Claro que esse sistema também pode memorizar experiências gustativas ruins e esse é o grande desafio da alimentação para muitos, tirar um trauma alimentar do passado e começar a gostar deste alimento ou prato. Para isto, é importante ter persistência, provar diversas vezes. Cientistas dizem que realmente só detestamos de verdade um alimento quando provamos ele cerca de 15 vezes ao longo da vida e mesmo assim não começamos a gostar.
Podemos citar que as moléculas aromáticas são, em boa parte, as responsáveis por estas experiências. E que são elas? São os óleos essenciais presentes nos temperos e outros alimentos. Por isto, quando falamos em comfort food ou comida afetiva também estamos considerando um prato ou refeição bem temperada e aromática. Em meu curso A Ciência dos Temperos - Fitgastronomia os alunos podem aprender sobre o papel das ervas e especiarias nas emoções, aprender que podemos utilizar a alimentação não apenas para nosso bem-estar físico, mas também emocional e mental.
Tudo são experiências e lembranças, por isto, valorizemos mais o papel do sistema límbico e de nossas emoções. E indo para a astrologia, em momentos que temos Júpiter e Netuno conjuntos em Peixes, como quase todo o ano de 2022, é ideal cuidar ainda mais de nossas emoções. Fiquemos atentos a elas, elas podem ser nossa libertação ou prisão.
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