Mais um post da nossa série favorita por aqui: Tipos de Jardins! Hoje é a vez de falarmos dos típicos jardins japoneses. Diferentemente dos demais jardins, esse tem como o objetivo melhorar a energia de um ambiente, ou seja, ele vai além do estético e/ou funcional alimentar, é um local pensado para proporcionar a meditação, calma e espiritualidade. Nele existe uma forte presença de simbolismo da cultura oriental.
São características importantes:
Presença de fontes/lagos com carpas: a água representa a vida, já as carpas são símbolo de abundância, prosperidade e fertilidade.
Presença de pontes e caminhos: esses representam a evolução espiritual, o autoconhecimento e engrandecimento do espírito.
Cascata de pedras: permitem que a água corra um caminho, um fluxo natural, representando os ciclos, que tudo tem começo e fim. Sua função prática para esse tipo de jardim é oxigenar o lago e permitir que tenha-se peixes e plantas aquáticas.
Área de observação: como seu objetivo é acalmar e contemplar, bancos como área de apreciação são sempre presentes.
Do ponto de vista da jardinagem temos as seguintes características:
Presença de plantas de meia sombra e aquáticas, o jardim japonês é um ambiente de clima mais úmido e fresco, por isso essas espécies são as melhores escolhas.
Presença de árvores altas, também pensando nesse fator fresco e úmido, as plantas de maior porte acabam sendo presentes no entorno do jardim.
Bambu: geralmente presentes nas margens do lago, representam a flexibilidade e capacidade de adaptação.
Iluminação artificial, luzes em pontos focais trazem vida ao jardim durante a noite. Aqui não há excessos para não ofuscar o olhar, apenas a iluminação de alguns poucos pontos e geralmente na forma de lanternas (de pedra), quais representam a iluminação da mente durante o passeio noturno.
O jardim em si é de baixa manutenção, porém o lago precisará de uma atenção e cuidado maiores.
Fotos do Jardim Japonês de Buenos Aires - Argentina.
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